Complexo Nova Itália, em Farroupilha, pode não sair do papel

Nova Itália? “apenas” + 1 Promessa da atual atual Administração de Farroupilha!Fonte: Leouve  23 de Setembro 2011Complexo Nova Itália, em Farroupilha, pode não sair do papel

Empresário responsável pelo projeto, Juan Espeche, sequer atende às ligações da administração de Farroupilha

Complexo foi apresentado ainda em 2009

O complexo turístico Nova Itália, lançado em dezembro de 2009, que deveria ser erguido onde hoje fica o Monumento Centenário da Imigração Italiana no Rio Grande do Sul, em Nova Milano, tem grande possibilidade de ficar apenas no papel. Esta é a afirmação do secretário de Turismo de Farroupilha, Silvio Chies. Segundo ele, nos últimos meses, Juan Espeche, diretor da Indiana Mistery, empresa responsável pelo projeto e pelo investimento, sequer atende às ligações feitas de Farroupilha.

- Ele não conseguiu parceiros para fazer o investimento e até deve ter recuado bastante sobre o assunto. Tentamos várias vezes contato com ele nos últimos meses, mas ele não tem se manifestado, apresentado uma nova solicitação ou nos dado qualquer informação consistente sobre o projeto – descreve Chies.

A empresa paulista também é responsável por atrações dos parques Hopi Hari e Beto Carreiro. O complexo está orçado em R$ 40 milhões e em 10 anos deveria estar completo. A primeira da cinco etapas, que custaria R$ 15 milhões, deveria estar pronta no final de 2011. O redação do Grupo RSCOM tentou contato com o empresário em São Paulo, mas outro funcionário da empresa informou que ele estaria em viagem até o dia 28 de setembro.

De acordo com o secretário de Turismo da cidade, caso nenhuma manifestação considerada contundente acontecer até o final do ano, será encaminhado o pedido de reversão da concessão do terreno à empresa na Câmara de Vereadores.

- Esse é o caminho que será adotado caso haja uma conclusão que o complexo não poderá ser feito ou que não se tenha nenhum tipo de expectativa. Teremos que reverter o processo de doação do terreno para que comecemos a pensar um outro tipo de destinação ao local – finaliza.

Por Glacir Gomes | Destaques | 15 de abril de 2012