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Abatedouro gera mobilização
Granja Caravajio solicitou licença prévia junto à Fepam para a instalação de empreendimento em Caravaggio
Elisa Rossi Kemmer elisa@jornalinformante.com.br
A possibilidade da instalação de um abatedouro de aves em Caravaggio está fazendo os moradores se mobilizarem. Um abaixo-assinado, que deve ser entregue ao Ministério Público (MP), foi distribuído em diversos pontos da cidade e uma petição online também está circulando com o objetivo de reunir assinaturas de quem é contra o empreendimento.
A preocupação dos moradores é de que o odor e a poluição façam com que as pessoas deixem de visitar o Santuário. Conforme dados do MP, a Granja Caravajio (grafia com j), situada na faixa da Linha Palmeiro, a pouco mais de um quilômetro em linha reta do Santuário protocolou, no dia 19, pedido de licença prévia junto à Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), para exercer a atividade de abatedouro de aves, com potencial poluidor alto.
Os caminhões que levarão frango até o local terão que acessar a granja pela Rodovia dos Romeiros, a 350 metros do Santuário, trazendo dejetos e mau cheiro. A paisagem da região também sofrerá impacto com o empreendimento instalado. Outro fator que poderá ocorrer e causa temor na população é que, ao redor da indústria se crie um vilarejo, onde os trabalhadores fixarão residência buscando ficarem mais próximos do trabalho.
A prefeitura, através da Secretaria de Obras e Trânsito, expediu no dia 27 de setembro uma certidão de zoneamento, onde atesta que a atividade é permitida no local pelo Plano Diretor. Porém, o documento foi emitido para a macrozona3, que seria em Nova Sardenha e Vila Rica. A comunidade de Caravaggio está localizada na macrozona1.
Secretário de Meio Ambiente, Victor Hugo Fransischini afirma que indústrias alimentícias que atuam no Setor Primário podem se instalar no interior do município. Como a Granja é uma empresa de grande porte, precisa de licenciamento da Fepam. Segundo ele, a posição do município é de que se o órgão estadual liberar é sinal de que o empreendimento não vai prejudicar o turismo nem causar danos ao meio ambiente. Os responsáveis pela empresa foram procurados pelo Jornal Informante e afirmaram que a instalação está sendo avaliada e será feita conforme prevê a lei.
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O que diz o especialista
O arquiteto especializado em paisagens culturais e jardins históricos e técnico do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Carlos Fernando de Moura Delphim, esteve na cidade na tarde de terça para avaliar a paisagem da Linha Palmeiro (veja mais na Editoria de Cidade, página 12). Para ele, ninguém é contra a instalação do empreendimento na cidade, a população é apenas contrária ao local em que ele deve ser instalado.
“Uma indústria abre portas para outras e a comunidade local é essencialmente rural. Então, seria prejudicada”, afirma Delphim. Segundo ele, o abatedouro instalado em um lugar alto e sob um lençol freático de água natural vai emitir resíduos para as nascentes da cidade e também irá comprometer a paisagem de um espaço sagrado. Na visão dele, a prefeitura está falhando em permitir uma construção industrial no meio rural.
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Rádio Miriam
Inspetoria Veterinária explica exigências de instalação e funcionamento de abatedouro
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Conforme já noticiamos ontem, a possível instalação de um frigorífico em Caravaggio vem gerando muitas discussões. E a maioria das divergências se deve quanto à documentação necessária para a instalação e preocupação com a poluição. Mas há hoje toda uma legislação que deve ser seguida. E é aí que entra o trabalho da inspetoria veterinária. Todo o processo é analisado pela inspetoria veterinária do município e depois enviado para POA para uma aprovação a nível estadual. O medico veterinário e chefe da inspetoria veterinária de Farroupilha, Gilberto de Melo Fernandes, explica que é feita toda uma analise desde o projeto, passando pela implantação até funcionamento.
O médico veterinário explica ainda destinação dos resíduo sólidos e líquidos e fala sobre o controle de pragas e roedores que deve ser obedecido.
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Comunidade de Caravaggio tenta evitar instalação de abatedouro na região
A possível instalação de abatedouro de aves e indústria de embutidos em Caravaggio tem mobilizado moradores da região. A chegada da empresa é vista como ameaçadora ao meio ambiente, além de desequilíbrio que poderia causar no contexto do Santuário de Nossa Senhora de Caravaggio em diversas áreas.
Empresário da localidade, Rudinei Galafassi reuniu a comunidade nesta semana para protelar a decisão da instalação. O objetivo é buscar entendimento com a empresa que pretende realizar o empreendimento, a fim de dissuadir a ideia. Audiência pública, devido ao impacto ambiental previsto, também está no roteiro dos moradores. Confira a entrevista com Galafassi => http://www.spacofm.com.br/audio_galeria.php?id=2062
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5 Comentário(s)
Primeiro temos que ouvir quem
deu o alvará,a adminsitração
sabe da importancia do caravaggio
para o turismo de Farroupilha,pro
vavelmente averá um comprometimen
to da empresa em não atrapalhar
o turismo no local,2 km do santuá
rio é o suficiente para não ter
mau cheiro se o frigorifico for
moderno,isso deve ter sido veri
ficado,segundo quanto ao trans-
porte de animais,o mesmo pode
ser feito pelo rodovia RS 448
de São Marcos,então vamos de
vagar para acabar não chutan
do empresas que queiram se ins
talar em Farroupilha.Em ulti
ma estancia poderiamos arran
jar outra area.Mas não simples
mente impedir que a empresa
se instale e chutando ela para
outro muniçípio.
Caro Pedro,
Somente OS TÉCNICOS poderão dar parecer TÉCNICO sobre a instalação do abatedouro. Talvez as aves possam vir voando até o abatedouro. Não achas?
O local é impróprio para essa atividades porque já tem uma economia se consolidando no turismo religioso. São 133 anos de peregrinação. Ou acha que o Santuário deve trocar de lugar? Caravaggio é de todos!
Bom dia:
Amigos jamais nos posicionamos Contra o emprendimento (empresas), nos posicionamos CONTRA o local escolhido! E sim, haverá o trafego pela avenida do Santuário e será intenso. Dentre outras coisas. Apenas somos contra o local escolhido. Ademais esperamos SIM que a empresa tenha comprometimento ambiental em primeiro lugar, senão tiver, empresas que não tem esse compromentimento Farroupilha não quer!
O direcionamento da região para o turismo rural(Caminho das Pedras,Blauth,vinicolas)e turismo religioso estaria sendo prejudicado com um novo rumo de negócio que não condiz nem filosoficamente com o local.Sem contar os transtornos viários,poluição do solo,odores, moscas, urubus.Esta empresa tem que procurar um local isolado e distante de uma filosofia de fé e de defesa da vida.
a instalação de todo e qualquer empreendimento, deve seguir pré-requisitos ambientais e atender inúmeras legislações voltadas a proteção e conservação ambiental. P empreendimento pode ser licenciado pelo órgão ambiental competente, desde que todos os sistema de controle de resíduos sólidos, efluentes e emissões atmosféricas, sejam corretamente instalados e operados. Existem tecnologias para lidar com todos os aspectos e impactos ambientais. Apenas o órgão ambiental ou um perito ambiental, tem competência de autorizar ou não a instalação do empreendimento. A comunidade do entorno está protegida pela legislação e deve solicitar ao órgão ambiental, a realização EIA – Estudo de Impacto Ambiental, RIMA – Relatório de Impacto Ambiental e EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança, para posterior instauração de audiência pública, decidindo se a instalação do empreendimento é viável ou não. Dessa forma o processo de licenciamento ambiental fica mais transparente e oferece maiores garantias ambientais à comunidade e ao meio ambiente