Cláudia Formolo Balbinot, que falou com exclusividade à Spaço FM no Panorama.
De acordo com Cláudia, contato com a Secretaria Estadual de Saúde demonstrou que o governo não está disposto a arcar com despesas iniciais do serviço. A promotora garantiu que o futuro cadastramento da UTI do Hospital São Carlos para recém-nascidos só será possível através de apresentação de projeto vindo do município à pasta, uma vez que não há interesse público no empreendimento.
Cláudia ainda ressaltou na sua participação que vai procurar vereadores e deputados da região a fim de buscar o comprometimento deles. Segundo ela o prefeito Ademir Baretta está interado do assunto e confirmou que o estudo será realizado nos próximos dias.

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01/06/2011

Prefeito Baretta fala sobre, UTI Neonatal.
http://www.spacofm.com.br/audio_galeria.php?id=883

Após a declaração da promotora Cláudia Formolo Balbinot, sobre a necessidade de envolvimento político da comunidade para a instalação da UTI Neonatal, o prefeito Baretta se manifestou sobre o assunto.  Para ele, existe má vontade do governo estadual em ampliar os atendimentos de saúde na serra gaúcha. No entanto, os pedidos para o credenciamento da Unidade e o pedido pelo repasse mínimo do SUS devem continuar.

Em entrevista à Spaço FM veiculada no Panorama desta quarta-feira, 11, o presidente da Farmed, pediatra Luiz Geraldo Mello, revelou a preocupação dos médicos farroupilhenses quanto ao impasse nas negociações entre Unimed e Hospital São Carlos para a manutenção da UTI adulto. Segundo Mello, nos últimos meses muitos profissionais pediram demissão em virtude da defasagem nos vencimento que, de acordo com ele, chegam à metade do que é pago nas demais UTIs da região. Na participação, Mello chega a enfatizar que se nada for feito, é real a possibilidade de fechamento da estrutura junto à instituição.
Preocupado com a situação, o presidente da Farmed também falou sobre a dificuldade de diálogo com a atual administração do hospital, tanto no que se refere aos médicos intensivistas, que cumprem plantão na UTI, quanto os pediatras.

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Prefeito de Farroupilha garante instalação de UTI Neonatal para vereadores

Ademir Baretta participou da sessão da Câmara nesta segunda-feira

http://www.clicrbs.com.br/pioneiro/rs/plantao/10,3263380,Prefeito-de-Farroupilha-garante-instalacao-de-UTI-Neonatal-para-vereadores.html

Juliana Bevilaqua | juliana.bevilaqua@pioneiro.com

O prefeito de Farroupilha, Ademir Baretta (PMDB), reafirmou nesta segunda-feira, durante sessão da Câmara de Vereadores, o compromisso em implantar a UTI Neonatal no Hospital Beneficente São Carlos até o final de 2012. Convidado pelo Legislativo, ele apresentou o cronograma de implantação do serviço.

Baretta explicou que a UTI será instalada no espaço hoje ocupado pela unidade adulta. Segundo ele, o hospital deve transferir nos próximos dias os leitos para o piso superior do prédio. Com a área liberada, o Executivo começará a trabalhar no projeto para viabilizar a unidade infantil.

Até dezembro deste ano os estudos e a busca de parcerias para obtenção de recursos devem estar concluídos. Já o credenciamento da UTI junto ao Sistema Único de Saúde (SUS) pode demorar, por isso, Baretta prefere não dar prazo para inauguração do serviço.

— Até o final do ano vamos viabilizar a nossa parte, que é o projeto e a destinação de recursos. A estimativa para implantação de uma UTI com oito eleitos é de um custo de R$ 1,2 milhão — disse o prefeito, acrescentando que a manutenção custaria cerca de R$ 100 mil por mês.

Um dos maiores nomes da pediatria e da medicina intensiva no Brasil, o médico Arnaldo Prata Barbosa, acredita que, mais do que UTIs, é preciso qualificação médica para mantê-las. Professor adjunto do departamento de pediatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e um dos autores do livro Condutas de urgência em pediatria, Barbosa explica que há cálculos para a quantidade indicada de leitos por região.

Especialista em medicina intensiva pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib) e doutor em saúde da criança e do adolescente pela UFRJ, Barbosa ensina que, para cada mil nascimentos, são necessários quatros leitos de UTI: um de neonatal e três semi-intensivas. Ou seja, a cada 250 crianças que nascem, é preciso de um leito de UTI infantil.

Nas principais cidades da Serra, a média é de de 769 nascimentos por mês, tendo por base o número de 9,2 mil nascidos vivos em Caxias, Bento Gonçalves, Farroupilha, Flores da Cunha, São Marcos e Vacaria em 2009, segundo o último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Sendo assim, seria preciso pelo menos três leitos disponíveis por mês.

O problema é que as UTIs da Serra costumam ficar lotadas. Segundo a média de atendimentos mensal, somente nos hospitais Pompéia, Saúde e do Círculo, 98 crianças precisam de atendimento por mês e há 80 vagas em toda a região, somando vagas do SUS e particulares.

— São dois os desafios para sanar a carência de UTIs. O primeiro é ampliar a quantidade de leitos, que é mais fácil de resolver, basta o governo e a iniciativa privada investir. O mais importante é ter equipes treinadas. Isso é mais difícil, porque depende de investimentos em educação — opina o especialista.

A titular da 5ª Coordenadoria Regional de Saúde, Solange Sonda, foi empossada na manhã desta quinta-feira e sua primeira missão será diagnosticar a carência de UTI neonatal na região.

— A gente está fazendo um levantamento e depois, sim, vamos ver realmente a demanda reprimida e as ações que podem ser tomadas — declara.

Apesar de ainda não ter uma base para quantificar a necessidade por leitos, a coordenadora admite o problema na região:

— A gente enfrenta algumas dificuldades de falta de leitos, mas também porque a população vem crescendo cada vez mais. Existe uma carência, tanto de UTI adulto quanto de pediátrica.

Solange lembra que está prevista a ampliação da UTI adulto do Pompéia em mais 10 leitos. O Hospital Geral também ganhará 10 novas vagas nesse setor, mas não há projeto para neonatal.

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Vereadora Glória Menegotto, no Grande expediente, da sessão da Câmara de Vereadores de Farroupilha no dia 01 de março de 2011.

23/02/2011 – Prefeito de Farroupilha diz que município terá UTI Neonatal até o final de 2012

Após a morte de trigêmeos em Farroupilha, quando a mãe era transferida para um hospital com Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal em Caxias, no início do mês, o prefeito Ademir Baretta (PMDB) voltou a prometer a implantação do serviço até o final de sua gestão, em 2012. A promessa já tinha sido feita pelo peemedebista durante a campanha de 2008.

Conforme o prefeito, a UTI faz parte do programa de governo e só não saiu do papel ainda porque um acordo entre a prefeitura e o Hospital Beneficente São Carlos priorizou a ampliação da unidade adulto, inaugurada em dezembro do ano passado. Inicialmente, a ideia era instalar os leitos para bebês.

— No primeiro momento, optou-se em dobrar a capacidade da UTI adulto, para depois voltarmos a tratar da questão neonatal — explica Baretta.

Para viabilizar o serviço, além da parceria com o Hospital São Carlos, a prefeitura pretende buscar apoio da iniciativa privada. Segundo o prefeito, mais da metade da população de Farroupilha possui plano de saúde particular.

A morte de trigêmeos ocorrida no início do mês retomou o debate sobre a necessidade de uma UTI neonatal na cidade. Nas eleições de 2008, o prefeito Ademir Baretta (PMDB) prometeu implantá-la. À época candidato, afirmou que o espaço físico para essa ala já estava previsto nas reformas de ampliação do São Carlos. Em dezembro do ano passado, as obras foram inauguradas, mas sem o atendimento prometido.

Baretta está de férias, mas, segundo o prefeito em exercício Fabiano Feltrin (PP), há dois motivos para o serviço não ter sido implantado até agora: o alto custo e a decisão de priorizar a ampliação da UTI adulta.

— As próprias pesquisas de demanda que a gente fez apontaram a prioridade maior de aumentar a UTI e as cirurgias de complexidade. Agora, está muito claro para nós que o próximo passo é a UTI neonatal — disse Feltrin.

A vereadora Glória Menegotto (PDT) protocolou na tarde desta sexta-feira um projeto de lei para criar uma frente parlamentar para tratar da criação da unidade, que deve ser discutido na sessão da próxima terça-feira.

— Não queremos só cobrar, mas também ajudar. Nós temos que ser parceiros do executivo e também do hospital para que realmente se instale a UTI. Se não há dinheiro, temos de buscar no governo estadual e federal — defende Glória.

Médicos de Farroupilha realizaram um levantamento no Hospital São Carlos, de 1º de janeiro até sexta-feira, e constataram que 14 gestantes precisaram ser transferidas para outros hospitais da região com UTI neonatal. Cerca de 80 nascimentos são registrados por mês no São Carlos. Porém, a estimativa é de que haja, pelo menos, 120 bebês de moradores de Farroupilha nascidos em outras cidades, segundo apurou o obstetra Claiton Gonçalves.

— Uma UTI não tem de ser feita para dar lucros, ela é feita para salvar vidas — define Gonçalves.

O Pioneiro tentou contato com a direção do São Carlos, mas seus diretores não foram encontrados na tarde de sexta-feira.

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17/02/2011 – Morte de trigêmeos reacende promessa de construção de UTI Neonatal em Farroupilha

Gustavo Toazzi, 39 anos, e Rosemar Spitza Toazzi, 35, perderam os trigêmeos, que se chamariam Gabriel, Bruno e Lucas, há uma semana, em Farroupilha. Rosemar chegou ao Hospital Beneficente São Carlos (HBSC) com deslocamento de placenta e precisou ser transferida para o Hospital Pompéia, em Caxias do Sul. Os bebês não resistiram e morreram no caminho. Os trigêmeos seriam os primeiros filhos do casal. Rosemar teve um sangramento na madrugada de quinta-feira e procurou o hospital mais próximo.

— Eles ainda estavam mexendo na minha barriga e os batimentos estavam normais. Se tivesse uma UTI Neonatal em Farroupilha, teriam salvo a vida deles — lamenta a mãe, que demorou mais de uma hora para chegar ao Pompéia.

Rosemar estava com 27 semanas de gravidez. Como necessitava de um parto de emergência, não teria como dar à luz em Farroupilha, porque eles nasceriam prematuros e, para sobreviver, precisariam respirar por aparelhos especiais, que o São Carlos não tem.

— Gravidez de trigêmeos sempre é de risco, são três bebês, três bolsas e ela é uma mãe pequena. Mas, se tivéssemos uma UTI em Farroupilha, havia chance, sim. O tempo de transferência foi determinante para a morte. Teve um bebê que fiz o parto em 18 de janeiro em Caxias, que nasceu com uma gravidez de 25 semanas e 520 gramas e hoje está bem — conta o obstetra que acompanhava a gestante, Claiton Gonçalves.

O caso retomou o debate sobre a necessidade de uma UTI Neonatal em Farroupilha. Segundo o presidente do Hospital São Carlos, Itacir Sebben, ainda não há projeto para construir uma UTI Neonatal.

— A preocupação não é a instalação dessa UTI, o nosso maior problema é a manutenção. É um custo muito elevado e a demanda de Farroupilha não é grande. Em média, nasce uma ou duas crianças por mês — justifica o presidente do São Carlos.

A vereadora Glória Menegotto (PDT) foi quem trouxe a morte dos trigêmeos à tona, ao relatar o caso em sessão na Câmara de Vereadores.

— O hospital sempre diz que não tem necessidade, que a procura seria pouca. Mas justamente por não ter UTI Neonatal é que as pessoas vão para Caxias. Se há um óbito lá, por conta de uma transferência, ninguém fica sabendo em Farroupilha — critica a parlamentar.

Segundo o prefeito em exercício, Fabiano Feltrin, há interesse público em providenciar a UTI Neonatal.

— Nós temos como repassar recursos, até o ano que vem, para montá-la. Tanto é verdade que está no nosso plano de governo. Basta saber se o hospital quer isso, porque depende de uma parceria. O que não queremos é quebrar um hospital por causa de uma UTI Neonatal — disse Feltrin.

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Fonte Spaço FM 100.9

17/02/2011 – Glória Menegotto fala sobre morte de bebês em Farroupilha

Mas a demora no translado acabou vitimando os trigêmeos. O assunto foi explanado pela vereadora Gloria Menegotto, do PDT, na sessão da Câmara da última terça-feira, dia 15. A Parlamentar questiona como uma cidade do porte de Farroupilha ainda deixa pessoas morrerem por falta de condições do hospital, sendo que mais de 12 milhões de reais são aplicados na saúde por ano.

Ela também lembra que a UTI neonatal foi uma promessa de campanha do atual prefeito Ademir Baretta. Glória afirma que a comunidade não pode mais aceitar que a instalação da UTI não aconteça devido ao alto custo de manutenção em relação ao número de pessoas que podem utilizar a mesma mensalmente.

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10/02/2011 – Vereadora Glória Menegotto fala sobre a morte de trigêmeos de Farroupilha e cobra instalação da UTI Neonatal
http://www.spacofm.com.br/noticias_detalhes.php?id=4356

A morte de trigêmeos de Farroupilha, no dia 10 de fevereiro, levantou novamente a questão da necessidade da instalação de uma UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) Neonatal no Hospital São Carlos. A unidade foi promessa de campanha do atual prefeito Ademir Baretta e também dos outros candidatos em época de eleição, e, a classe médica, através da FARMED, fez diversas reivindicações em 2010. O assunto foi levantado pela vereadora Gloria Menegotto na sessão da Câmara da última segunda-feira. Em entrevista ao Panorama desta quinta, ela falou sobre o caso e o drama que a família vem passando. Segundo ela, a mãe entrou em trabalho de parto aos 5 meses de gravidez e foi levada ao Hospital São Carlos. Como não havia estrutura para realizar o parto, ela foi transferida para Caxias do Sul. Os bebês não resistiram e faleceram no caminho. Gloria questionou novamente a necessidade da instalação da UTI.

A instalação da UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) Neonatal no Hospital São Carlos foi promessa de campanha do atual prefeito Ademir Baretta. Em entrevista a Spaço FM, Baretta não descartou a unidade, mas confirmou que ela não é prioridade atualmente. Segundo ele, o objetivo principal é a duplicação de leitos da UTI adulta, e ressaltou ainda que o espaço onde hoje funciona a UTI ficará vago, podendo vir a servir para um projeto futuro de instalação dos leitos infantis. Em entrevista ao Panorama desta quarta-feira, 24, a vereadora Glória Menegotto (PDT), voltou a cobrar a UTI Neonatal. Segundo ela, muitas mães se dirigem a Caxias do Sul para terem seus filhos por insegurança. Glória destacou ainda que a ampliação do Hospital foi realizada com a promessa de que um andar seria destinado a UTI e que o prefeito deveria repensar esse caso, principalmente quando se tem um orçamento de R$ 120 milhões.

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